sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Sobre o ser humano e o conhecimento

Se há uma coisa a que todo ser humano deveria ter direito é à autonomia: autonomia material, emocional e intelectual, pois, como disse Renato Russo: "quem pensa por si mesmo é livre, e ser livre é coisa muito séria". Uma afronta à dignidade humana é a dependência de algo. A felicidade decorre da construção de caminhos próprios; como se pode ver no sorriso da criança que começa a andar. E o conhecimento é o instrumento necessário para se poder fazer escolhas conscientes. Sem o conhecimento (e não dogmas, que é um conhecimento pré-concebido), o ser humano tateia na escuridão, numa pré-história intelectual, enxergando apenas o que está embaixo do seu nariz, mas sem ver mais adiante, a essência das coisas. Não, o conhecimento não é irreal, ele é bem real, apesar de abstrato. Está distribuído em ciências como filosofia, sociologia, história, matemática, física, química, biologia, teologia, etc. Morrer sem conhecer outros aspectos da realidade, é como viver a vida toda dentro de uma caverna, achando que aquilo ali é o mundo inteiro. Platão já dizia isso há vários séculos. E é verdade mesmo.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Ela

O seu sorriso seria capaz de iluminar toda a manhã.
E a sua ausência, de escurecer ainda mais a noite
e fazer ainda mais demorada a madrugada.

JCT, 24/07/2015.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Cuidado, menina...

Cuidado, menina, quando você entrar no mundo adulto, para você não deixar entrar na sua alma o cinismo, a hipocrisia, o ardil, enfim, tudo o que está por trás da falsa moral que sempre te fizeram acreditar que era boa, mas que nunca praticaram-na de verdade e de forma sincera; saiba apenas que todos são humanos, portanto construtores de uma moral incompleta, precária e presa em momentos históricos; portanto, garota, leia, leia bastante; leia Rosseau, Nietzsche, Comte, Marx, leia também Platão e Aristóteles, não esqueça de Sócrates, aquele que tudo disse sem nada escrever; esqueça o Galaxy e o batom, num momento, e entregue-se a descoberta de sua própria moral, e finalmente saiba, que tudo é relativo, que tudo é simbólico, e que apenas você, se tiver a verdade, poderá ter suas próprias respostas e conclusões.