Úrsula não só anunciou recentemente sua filiação ao partido do ex-tucano Álvaro Dias, senador e ex-candidato à Presidência nas últimas eleições, Podemos, aliás uma virada de 180 graus para quem até agora só tinha passado por partidos de centro-esquerda, como PPS, Rede e PSOL, de onde teve que retirar-se para assumir a pasta estadual da Cultura.
Ela agora vem posando oficialmente de candidata, fechadíssima com o governador Helder Barbalho rumo às eleições municipais, inclusive participando da inauguração de obras estranhas à sua área, como no caso do programa "Asfalto Por Todo o Pará" no município de Belém.
Úrsula com o governador em Icoaraci, hoje, inaugurando obras do programa Asfalto por Todo o Pará. (Divulgação-Facebook). |
Digo isso porque uma boa imagem Úrsula sempre teve; a questão é que essa imagem nunca foi potencializada por uma boa estrutura partidária ou uma boa máquina administrativa. Pois isso agora é não é mais problema. Como diz o ditado, está com a faca e o queijo na mão.
Uma coisa é certa, a fórmula que vale para o Estado não é necessariamente a mesma que vale para a capital. Aqui, grande parte do eleitorado tende a ser mais crítica com as escolhas do seu candidato e voto de opinião pode ter um papel decisivo, às vezes até superando a potência das máquinas.
Dito isso, o que poderá definir a fatura aqui é: até que ponto o apoio do governador Helder Barbalho será decisivo para galvanizar a candidatura de sua secretária?
Dependerá muito da intensidade dos ataques vindos do Planalto que Helder será capaz de suportar. Esta é uma variável nova que não pode ser descartada.
Enquanto isso, passaremos a conviver bem mais com o rostinho simpático e o timbre inebriante da eterna "voz do fantástico", Úrsula Vidal.
Úrsula no lançamento do programa Asfalto por Todo o Pará, em 22-06, obra no valor de R$ 600 milhões. (Alex Ribeiro-Agência Pará). |
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