Abraham Weintraub, em reunião ministerial, quando chamou os ministros do STF de "vagabundos" e de que estava ali pra "lutar". |
Pelo contrário, fez muita política pelas redes sociais, procurando sempre mostrar serviço ao chefe. "Ideológico" "puro-sangue", se é possível classificá-lo assim, era o cara da "luta", como ele mesmo fez questão de ressaltar na fatídica reunião do dia 22 de abril, quando chamou os ministros do Supremo Tribunal federal (STF) de "vagabundos" e que se pudesse já os teria mando para a prisão. "Lutar" como disse o ministro nada mais é que fazer o serviço sujo do governo, atacar os adversários políticos do chefe e propagar suas ideologias mirabolantes como o terra-planismo, segundo a qual a terra não é redonda.
Como parte desse serviço sujo, atacou a ONU, a OMS e até, de forma chula e humilhante, o governo chinês, pelo qual responde a inquérito no STF. Detalhe, a China é o principal parceiro econômico do Brasil atualmente.
Na verdade, as ações cotidianas do MEC - cujo fundo bilionário, o FNDE, acabou de ser entregue a um político do Centrão -, só não paralisaram totalmente graças aos seus funcionários, muitos técnicos experientes e dedicados à causa educacional. Porém, vários programas educacionais de caráter nacional encontram-se indefinidos. O principal exemplo é o retorno às aulas após a pandemia, para o qual até agora não foi apresentada nenhuma política. O Enem foi outro exemplo. Ao invés de adiar a realização das provas com base em dados técnicos, o ministro preferiu jogar a decisão para a plateia, só para marcar posição com o Congresso e com outros atores políticos que tentavam dar a linha para as inações do ministro omisso.
Fruto de questionamentos de praticamente todos os setores ligados à educação, por não ser de fato um educador, Weintraub foi flagrado cometendo alguns erros grosseiros de Português, como no início deste ano, quando escreveu a palavra "imprecionante".
Informações dos bastidores revelam que o ministro está prestes a ser demitido e deverá ser agraciado pelo chefe com algum cargo no exterior, já que o corre o risco de ser preso, quando perder a imunidade de ministro, a la Regina Duarte. O prêmio pode ser alguma embaixada ou uma diretoria no Banco Inter-americano de Desenvolvimento (BID).
Prêmio por serviços sujos bem feito.
Weintraub já até começa a agradecer seus apoiadores nas redes sociais.
A educação e os educadores brasileiros agradecem. Já vai bem tarde.
Às vésperas de ser defenestrado, Weintraub acabou de revogar a portaria que exige inclusão de pessoas negras, indígenas e com deficiência nos programas de pós-graduação das Universidades.
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